O embalamento é parte crucial do processo de fabricação de inúmeros produtos antes de chegarem ao mercado consumidor. Afinal, é ele que sela, de fato, o conteúdo interno de uma mercadoria conforme os parâmetros brasileiros de salubridade e higiene, influenciando também a sua vida útil e a forma com a qual pode ser armazenada no estoque global. Mas o que é embalagem industrial, exatamente?
Neste artigo, explicaremos tudo sobre o assunto: desde os equipamentos essenciais para a sua realização até a ordem correta de etapas dentro de um sistema de produção. Se você pensa em adquirir maquinários de aço inox para estabelecer uma fábrica própria, leia até o final e descubra como podemos ajudá-lo com tudo!
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O que é embalagem industrial?
A embalagem industrial é toda estrutura desenvolvida para acondicionar, proteger e facilitar o transporte de produtos durante sua movimentação na cadeia produtiva – desde o envase até o envio ao ponto de venda.

Diferente da embalagem manual (mais comum no comércio e nas pequenas empresas), a embalagem industrial é projetada para atender a demandas maiores, com eficiência, padronização e segurança, muitas vezes sendo automatizada por meio de máquinas específicas.
Ela pode ser aplicada em diversos segmentos, como alimentício, farmacêutico, cosmético, químico e logístico, sempre considerando a natureza do produto e os requisitos de conservação, higiene e logística.
Os principais materiais utilizados na confecção de embalagens industriais incluem os seguintes:
- Papel e papelão: Muito utilizados devido à leveza, versatilidade e sustentabilidade, o papel e o papelão são ideais para embalagens primárias e secundárias, principalmente no setor alimentício e de bens de consumo. São recicláveis e permitem impressões personalizadas.
- Madeira: A madeira é usada principalmente para paletes, caixas e caixotes destinados ao armazenamento e transporte de cargas pesadas ou delicadas. Tem grande durabilidade e permite múltiplas utilizações, sendo ideal para exportações e longas distâncias.
- Plástico: Um dos materiais mais comuns, o plástico aparece em diversos formatos – sacos, frascos, filmes, potes – e é utilizado em todas as etapas da embalagem. Possui excelente custo-benefício, mas exige atenção quanto ao descarte e à sustentabilidade.
- Alumínio: Leve, resistente e com alta capacidade de vedação, o alumínio é amplamente utilizado em embalagens de alimentos e medicamentos. Garante proteção contra umidade, luz, odores e oxidação.
- Vidro: O vidro é ideal para produtos líquidos ou pastosos que exigem total vedação e conservação das propriedades originais. Apesar de ser frágil, oferece boa resistência química e é 100% reciclável.
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Tipos de embalagem industrial na cadeia de produção

Mas não acaba por aí. Além da matéria-prima utilizada (papel, plástico, vidro etc.), as embalagens industriais são classificadas também de acordo com o seu papel dentro da distribuição. Essa classificação ajuda a estruturar melhor a logística interna da fábrica, o transporte até os centros de distribuição e a apresentação final ao consumidor, como destacamos abaixo.
Primária
É a primeira barreira de proteção e aquela que entra em contato direto com o produto. A embalagem primária tem um papel fundamental tanto na conservação do item quanto na apresentação comercial, especialmente em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos. Exemplos incluem garrafas plásticas de suco, frascos de álcool em gel, potes de iogurte e blisters de comprimidos.
Esse tipo de embalagem precisa garantir segurança sanitária, vedação adequada e integridade física. Em muitos casos, ela é diretamente responsável por aumentar a vida útil do produto, o que exige máquinas de alto desempenho na etapa de selagem e envase.
Secundária
Essa, por sua vez, serve para agrupar várias embalagens primárias, facilitando o manuseio interno na linha de produção e protegendo os itens durante o transporte. Em produtos vendidos em kits ou embalagens múltiplas, ela também agrega valor comercial – tais como caixas de papelão com potes de geleia, bandejas plásticas para frascos de cosméticos e cartelas com garrafinhas de bebida energética.
Terciária
Essa é a “embalagem da embalagem”, voltada para o transporte em larga escala. Seu objetivo é proteger volumes maiores durante o deslocamento entre centros de distribuição, armazéns e pontos de venda. Caixas grandes, que contêm múltiplas embalagens secundárias, e rolos de filme stretch são bons exemplos disso.
Essa etapa costuma ser altamente automatizada em indústrias modernas; o uso de esteiras, empilhadeiras e equipamentos de final de linha é essencial para garantir produtividade e segurança.
Quaternária
Voltada para a logística de exportação ou movimentação em containers, a embalagem quaternária agrupa grandes volumes, normalmente com o uso de estruturas metálicas ou plásticas reforçadas. É comum em setores pesados, como o químico ou o de alimentos congelados, na forma de caixas metálicas paletizadas, contêineres com vedação especial e grades de transporte reutilizáveis.

Como se dá o processo de embalamento
Agora que você sabe em detalhes o que é embalagem industrial, é hora de ficar por dentro de como ela chega até as nossas mãos, começando pela ordem do sistema de equipamentos que a desenvolve. Apesar da indústria compor diversas frentes de atividade, o processo geral de embalamento segue um protocolo semelhante em todas elas.
Disponibilizamos a seguir dois exemplos de embaladoras mais específicas em nosso setor: as empacotadoras e as envasadoras, que são especialmente úteis em iniciativas alimentícias, hospitalares e farmacêuticas.
Empacotadoras

As empacotadoras são máquinas essenciais dentro de qualquer linha de produção automatizada. Seu objetivo principal é embalar o produto (já pronto ou processado) em recipientes adequados, que podem ser plásticos, laminados ou compostos – e garantir que esse processo ocorra com precisão, velocidade e repetibilidade.
Dependendo da aplicação, as empacotadoras podem operar nos formatos vertical (VFFS – Vertical Form Fill Seal) ou horizontal (HFFS – Horizontal Form Fill Seal). No modelo vertical, o filme é desenrolado e moldado em tubo, recebendo o produto pelo topo e sendo selado nas extremidades. Já no modelo horizontal, muito utilizado em barras, sachês e alimentos porcionados, o produto é inserido em uma embalagem aberta que será selada logo depois.
Essas máquinas executam três tarefas simultaneamente:
- Formar a embalagem a partir do filme ou saco;
- Inserir o produto com dosagem automatizada;
- Selar a embalagem com temperatura e pressão adequadas.
Envasadoras

As envasadoras são máquinas projetadas para lidar com líquidos, cremes, pastas e outros produtos semissólidos, realizando o processo de envase com controle volumétrico preciso, garantindo higiene e integridade do produto em cada unidade fabricada.
Esse tipo de equipamento é indispensável na indústria de alimentos, cosméticos, produtos de limpeza e farmacêuticos. Com uma envasadora de alta performance, a empresa elimina gargalos de produtividade, reduz o desperdício de matéria-prima e, claro, garante conformidade com normas sanitárias.
Para aplicações personalizadas, essas máquinas podem operar com diferentes sistemas de dosagem:
- Por pistão, para produtos viscosos como shampoo, maionese ou sabão líquido;
- Por bomba peristáltica, ideal para líquidos sensíveis como medicamentos, cosméticos ou essências;
- Por fluxo contínuo, para altas demandas em linhas de bebidas, água, óleos ou laticínios.
As envasadoras podem trabalhar de forma isolada ou integradas a esteiras, rotuladoras e empacotadoras, formando um sistema de produção 100% automatizado.
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